Patientia (205- 222)

a passagem do tempo apenas acrescenta à infelicidade mais uma vertigem (p. 208)

Não sabia ainda que a morte pode tornar-se objecto de ardor cego, de uma fome como o amor [...] combate sem glória contra o vácuo, a fadiga, o tédio de existir que leva ao desejo de morrer (p. 209)

Confiei toda a minha vida na sabedoria do meu corpo; procurei saborear com discernimento as sensações que este amigo me proporcionava: tenho por dever apreciar também as últimas (p. 212)

não podemos encerrar-nos durante anos num único pensamento sem fazer entrar nele, pouco a pouco, todas as rotinas de uma vida (p. 216)

Nota. Dada a natureza do tema e porque a juventude dos meus alunos é um bem muito estimado por mim, fico por aqui neste capítulo.

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